Imagem de carregamento
— Colunas e Artigos

Você merece o meu “like”?

Foto de Elisa Thobias
Autor Elisa Thobias Assistente de comunicação Sobre o autor

É preciso refletir sobre os tipos de conteúdos e perfis que engajamos nas redes sociais

Imagem de destaque do post

📸:Nappy

Você costuma checar as suas redes sociais todos os dias, certo? Esse é um hábito de boa parte dos brasileiros que utilizam a internet. De acordo com um levantamento divulgado em 2021, 99 milhões de pessoas no Brasil abrem o Instagram todos os dias, o que deixa o País atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia nesse ranking. O tempo que passamos nas redes sociais também é recorde: em média, cada brasileiro passa 145 minutos por dia conectado. 

De olho nesses números, é cada vez mais comum a ação publicitária de marcas nos canais digitais com a presença de influenciadores, aquelas pessoas com muitos seguidores e grande alcance nas redes. Se antes o objetivo era atingir o maior número de pessoas, agora a ideia é alcançar grupos definidos, de maneira mais cirúrgica. E a publicidade na internet permite direcionar os anúncios para o público-alvo exato que consome um tipo de produto específico. 

O número de pessoas que compraram algo por causa da indicação de influenciadores superou os 40%, fazendo com que os consumidores brasileiros se tornassem os mais impactados por influência digital no planeta. Para contratar um influenciador, as marcas olham principalmente o número de seguidores e curtidas que ele possui em suas redes sociais. 

E é aí que entra o nosso papel enquanto usuário das mídias sociais. Por que seguimos certas pessoas? O que aprendemos com elas? O que elas têm a nos oferecer? Que discursos elas apresentam? O que o meu engajamento diz ao curtir, comentar e compartilhar os conteúdos desse influenciador?

Nesse sentido, alguns cuidados podem ser tomados. Atitudes simples evitam que registros nas redes nos acompanhem por toda a vida, e sejamos co-responsáveis pela divulgação de publicações que apoiem a violência ou algum preconceito contra minorias ou que vendam um produto não confiável.

Assim, é importante perguntar-se sempre: a publicação condiz com a realidade? Comprimidos milagrosos, chapinhas que tratam o cabelo, shakes emagrecedores: lembre-se que produtos que prometem resolver problemas complexos com soluções simples nem sempre funcionam como se espera.

Procure saber o histórico das empresas antes de curtir e compartilhar uma publicação ou realizar uma compra. E lembre-se: a cada clique feito nas mídias sociais, informações sobre suas preferências são coletadas, associando o seu perfil a posicionamentos que podem não refletir o que você realmente pensa. 

Entender o contexto das publicações disponíveis nas mídias sociais e o posicionamento das personalidades e marcas é fundamental para o mundo cada vez mais conectado em que vivemos. É preciso que cada usuário assuma uma postura reflexiva e responsável nas redes, contribuindo para um ambiente saudável para todos e para que as redes realmente sejam usadas de forma construtiva.

Foto de Elisa Thobias

Elisa Thobias

Assistente de comunicação

Educomunicadora, é assistente de comunicação.

Voltar ao topo
FAÇA
PAR—
TE

Venha para nossa rede de educação midiática!
Fique por dentro das novidades

Receba gratuitamente nossa newsletter

Siga nossas redes sociais

Que tal usar nossa hashtag?

#educamidia

Utilizamos cookies essenciais para proporcionar uma melhor experiência. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de privacidade.

Política de privacidade