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— Planos de aula

EM+IA: Deep fakes e realidades sintéticas (EM)

Objetivo: conhecer o uso das IAs para criar realidades sintéticas e diferenciar entre o uso malicioso e o entretenimento.

Eixo EducaMídia

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  • Habilidades midiáticas
  • - Análise Crítica da Mídia
  • - Letramento da informação
  • Segmento Ensino Médio
  • Duração sugerida2 aulas de 45 min

Objetivos

Deep fakes são vídeos, imagens ou áudios criados com inteligência artificial (IA) que imitam pessoas reais, mas são completamente fabricados. Surgida por volta de 2017, essa tecnologia ganhou rapidamente notoriedade por sua capacidade de produzir conteúdo falso convincente, que pode enganar o público, manchar reputações, interferir em eleições e até incitar conflitos. Embora tenham aplicações positivas em entretenimento e educação, os deep fakes representam sérios desafios éticos e legais, tornando essencial a conscientização coletiva e a regulamentação para garantir que essa tecnologia seja usada de forma responsável.

Objetivos específicos:
— compreender o conceito de deep fakes e realidades sintéticas e como eles se relacionam com a desinformação;
— analisar os impactos dos deep fakes nos direitos coletivos e individuais;
— desenvolver habilidades críticas para detectá-los.

Roteiro de aula

Material Necessário:
— Acesso à internet
— Local para criação de mural colaborativo (na parede ou em ambiente digital, como Padlet)

Introdução: 
— Se tiver acesso a celulares, computadores ou tablets, comece com um jogo, acessando o site whichfaceisreal.com . Em dupla, os alunos podem jogar de 5 a 10 vezes e comparar o placar de acertos e erros. Pergunte que detalhes eles observaram para tentar estabelecer se a imagem era real ou fabricada

— Conduza uma breve exploração do que os alunos já sabem sobre IA e imagens sintéticas, usando um método de brainstorming ou uma ferramenta de resposta em tempo real (como o Kahoot!). Capture itens de vocabulário no quadro ou em algum mural, digital ou não, para posterior definição.

Desenvolvimento:
— Apresente (ou construa coletivamente) a definição de deep fakes e destaque sua relevância na sociedade atual.
— Apresente a sequência de slides Falso, real ou sintético (também fornecida abaixo) ou adapte segundo seu tempo e o grupo, como base para uma atividade de análise crítica.
— Após passar pelos conceitos principais, divida a turma em pequenos grupos e atribua a cada um uma tarefa de investigação rápida usando dispositivos móveis ou computadores para encontrar exemplos de deep fakes (tanto de uso positivo quanto negativo). Você pode usar como exemplo o quadro no slide 9.
— Cada grupo deve discutir e apresentar brevemente seus exemplos, focando nos potenciais impactos (positivos e negativos) e se o exemplo pode ser considerado desinformação. A análise deve incluir: onde o material foi publicado? Quem é o autor? Existem agendas implícitas ou explícitas?
— Conclua com uma discussão sobre como detectar deep fakes, utilizando o protocolo Observação – Razão – Emoção apresentado nos slides e enfatizando a importância do contexto e das fontes. É importante destacar que não podemos contar só com a investigação da técnica, mas que devemos levar em conta também nossos vieses e reações, e considerar o impacto emocional.

Atividade criativa:
— Conduza uma atividade de brainstorming sobre formas de educar o público em geral sobre os deep fakes.
— Desenvolva as peças: os alunos podem criar uma campanha de conscientização, um infográfico ou até mesmo ideias para uma apresentação em vídeo.

Fechamento:
— Conduza uma reflexão coletiva sobre como equilibrar os riscos e benefícios das novas tecnologias que são introduzidas na sociedade

FAÇA
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