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O que significa segurança na internet?

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Autor Daniela Machado Coordenadora EducaMídia Sobre o autor

Cada vez mais, debates combinam resiliência a riscos com chance de aproveitar oportunidades

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As discussões sobre segurança na internet vêm deixando para trás uma abordagem unicamente protetiva para contemplar também o fortalecimento dos usuários, por meio do desenvolvimento de habilidades que permitam aproveitar as oportunidades abertas pela rede.

Essa combinação é muito bem-vinda. Não só por reconhecer o lado positivo da conectividade, mas por dar à sociedade mais resiliência para enfrentar riscos que ainda podem surgir. Em um mundo em constante transformação, no qual novos aplicativos e ferramentas digitais surgem quase diariamente e a inteligência artificial torna-se mais acessível, faz sentido imaginar que os desafios também tendem a crescer — sem que, necessariamente, contem com respostas de proteção na mesma velocidade.

Assim, falar em segurança na internet demanda um olhar abrangente e a participação de múltiplos agentes, públicos e privados.

Tanto ações imediatas quanto legislações bem construídas são imprescindíveis para o enfrentamento de situações gravíssimas que ganham escala na internet, como pornografia infantil e outros crimes deploráveis. Paralelamente, iniciativas de educação digital e midiática podem capacitar a população, principalmente crianças e adolescentes, a fazer um uso mais consciente, crítico e responsável dos ambientes digitais. É com a combinação de esforços que a internet melhora.

O Dia da Internet Segura, celebrado esta semana, é um momento oportuno para reflexão sobre o papel de cada um de nós nessa jornada. Em evento organizado por Safernet Brasil, NIC.br e CGI.br em torno da data, educadores, formuladores de políticas públicas e outros especialistas também destacaram o caráter coletivo da missão de tornar a internet um ambiente melhor.

A data é lembrada todos os anos, em fevereiro, e conta com o envolvimento de mais de 200 países com o objetivo de “envolver e unir os diferentes atores, públicos e privados, na promoção de atividades de conscientização em torno do uso seguro, ético e responsável das tecnologias de informação e comunicação nas escolas, universidades, ONGs e na própria rede”, de acordo com o próprio site. 

Informações divulgadas no evento (a partir das bases de dados das pesquisas TIC Kids Online e TIC Domicílios, que mapeiam a presença e os usos das tecnologias digitais) mostram um crescimento acentuado na proporção de crianças usuárias de internet no Brasil. No ano passado, 44% das crianças de 0 a 2 anos usavam a internet, 71% na faixa de 3 a 5 anos e 82% entre 6 e 8 anos — fatias bem superiores a 9%, 26% e 41%, respectivamente, nove anos atrás.

É preciso considerar as faixas etárias e os diferentes contextos para criar e implementar ações de proteção eficazes. Em algumas situações, isso pode significar o banimento de dispositivos em certos ambientes; em outras, seu uso mediado e consciente para o desenvolvimento de criticidade e responsabilidade.

De qualquer modo, contribuir para que a internet seja um ambiente mais saudável, seguro e promotor de direitos precisa estar no radar de toda a sociedade.

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Daniela Machado

Coordenadora EducaMídia

Daniela Machado é coordenadora pedagógica do EducaMídia.

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