2021 foi mais um ano desafiador para a educação por conta de inúmeros fatores, mas principalmente devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, assim como ocorreu no ano anterior. Nesse sentido, o que podemos esperar de 2022? E o que a educação midiática tem a ver com tudo isso? Para traçar algumas perspectivas, o EducaMídia, promoveu a última live do ano debatendo esse cenário.
A live foi ao ar na quinta-feira, dia 09/12, conduzida por Mariana Ochs e Daniela Machado, coordenadoras do EducaMídia.
Educação midiática
Mariana ressaltou, logo no início da live, o expressivo crescimento do EducaMídia e do conceito de educação midiática, que vem chegando a muitos lugares por diversas frentes de trabalho, incluindo contato com a sociedade civil, educadores e governos.
Já Daniela afirmou que ainda existem muitos obstáculos para essa disseminação se concretizar ainda mais, já que muitas soluções novas precisam ser criadas para dar conta de toda a defasagem educacional deixada pela pandemia. “Um dos desafios para o ano de 2022 está em como ajudar as crianças e adolescentes a desenvolverem uma nova forma de se relacionar com a informação nos ambientes digitais, algo que os leve a ter um uso mais qualificado, responsável e ético com tudo que é encontrado nesse, com o apoio da educação midiática”, explicou.
De acordo com Mariana, a pandemia deixou óbvio o quão importante é preparar as crianças e os jovens para viverem no mundo digital, já que a internet é um “espaço” que precisa ser ocupado com muita responsabilidade. “A tecnologia é uma linguagem e, hoje, quem não domina esta linguagem está excluído. Para acessarmos nossos direitos de forma plena na sociedade, é preciso entender que o mundo digital não é só ferramental, mas também constituído pela cultura digital, o que requer e implica em nossas ações e comportamentos”, concluiu.
Objetivos
Na avaliação dela, é preciso partir da perspectiva de que a educação midiática é um direito e uma necessidade. “Temos e precisamos da oportunidade de trabalhar a educação midiática junto aos formuladores de políticas públicas com base na BNCC, no sentido de integrar as habilidades da cultura digital às habilidades ligadas ao conteúdo curricular”, pontuou.
Para Daniela, lembrar da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é sempre importante porque ela aponta caminhos. “Ela abre oportunidades de se trabalhar a educação midiática”, explicou.
Recursos
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