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EducaMídia discute a diversidade e a representação nas mídias

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Autor João Costa Jornalista Sobre o autor

É sabido que o Brasil e o mundo enfrentam desafios gigantescos no tocante à igualdade racial. Isso pode ser percebido em diversas esferas da sociedade, inclusive na representatividade...

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É sabido que o Brasil e o mundo enfrentam desafios gigantescos no tocante à igualdade racial. Isso pode ser percebido em diversas esferas da sociedade, inclusive na representatividade nas mídias. Tendo consciência da importância desse tema no mês da consciência negra, o EducaMídia chamou a jornalista Ana Cristina Rosa para falar sobre isso.

Ana é colunista de opinião da Folha de S. Paulo e assessora-chefe de comunicação do Conselho da Justiça Federal. A live foi ao ar na última quinta-feira, dia 05, conduzida por Mariana Ochs, uma das coordenadoras do EducaMídia. A transmissão ocorre às quintas-feiras no Facebook e Youtube do EducaMídia.

Representação
Ana iniciou sua exposição enfatizando a importância de se pensar a representatividade do negro nas mídias como o mais amplo exercício da democracia.

Ela acrescentou que os negros, até certo tempo, foram representados no contexto das novelas, porém com papéis subalternos.  “A partir do momento em que o negro é visto representando papéis relevantes, como por exemplo de empresário, executivo, gestor e professor, as pessoas começam a se identificar com ele. O mesmo acontece, ao contrário, se ele só é colocado em posições inferiores”, explicou.

A jornalista complementou que a representatividade é muito importante no processo de autoaceitação, autoafirmação e empoderamento do povo preto, pois funciona como um estímulo e um reforço positivo para que as pessoas negras comecem a perseguir seus sonhos vendo que é possível concretizá-los.

Mas ela ressalta que é necessário que existam oportunidades. Ana enfatizou que no Brasil uma das grandes falácias é a da meritocracia. “Não há como falar em méritos por este ou aquele indivíduo ter chegado em tal cargo em um contexto de tamanha disparidade social”, concluiu.

Estereótipos midiáticos
Mariana Ochs ressaltou que, no Brasil, o noticiário de violência normalmente associa o negro da periferia a esse estereótipo criminoso, o que a rigor, cristaliza ainda mais os preconceitos.

Ela acrescentou que é necessário haver a desconstrução dessa ideia por meio da educação midiática, especialmente nas escolas, e citou a frase do rapper Dexter: “nosso estereótipo não é de beleza, é de bandidagem”.

Ana Cristina complementou dizendo que é muito importante que haja educação midiática antirracista para o desenvolvimento do senso crítico das crianças. Assim, elas terão a capacidade de analisar tudo que está por trás das informações que elas recebem por meio da mídia.

Ela destacou ainda que é altamente relevante tratar nas escolas temas como diversidade, respeito ao outro e empatia.

Recursos
Elas indicaram os recursos que estão disponíveis no site do EducaMídia para colocar tudo isso em prática. Clique aqui para acessá-los.

Baixe também o Guia da Educação Midiática gratuitamente. Clique aqui.

Para assistir ao vídeo completo com Ana Cristina Rosa  e Mariana Ochs, clique aqui.

Foto de João Costa

João Costa

Jornalista

Jornalista, desenvolve um trabalho com o propósito humanitário por meio da: "Filosofia da Evolução das Relações Humanas”.

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